O nome "Gran Circo" exprime bem a maneira como penso.
Aparentemente caótico, mas muito planejado, às vezes irônico mas sobretudo divertido.
Não esperem só palhaçadas.
Críticas e manifestações humanas em geral terão lugar garantido no picadeiro.

Agora vamos ver como os domadores e palhaços que moram entre as minhas orelhas irão se comportar!



24 maio 2011

Nenhum homem é uma ilha

Em algum comentário, ou aqui no blog, já não me lembro, eu citei o verso "Nenhum homem é uma ilha" e me perguntaram em seguida sobre ele.
É um dos poemas (na verdade é parte de uma obra em prosa) que está na minha lista de "reflexões"; Então decidi transcrevê-lo por aqui e no blog:

Nenhum homem é uma ilha, inteiro em si mesmo, todos os homens são uma parte do continente, uma parte do todo;
Se um torrão de terra é levado pelo mar, a Europa fica menor, tanto quanto se um promontório inteiro o fosse, do mesmo modo que se a casa de teu amigo ou a tua própria o fosse; A morte de qualquer homem diminui a mim, porque eu estou envolvido pela humanidade;
E nunca pergunte por quem os sinos dobram; eles dobram por ti.


Ao contrário do que muitos pensam, isso não é de Ernest Hemingway, que o aproveitou de maneira esplendorosa em seu livro.
Foi escrito pelo poeta inglês John Donne no século XVI e faz parte de uma obra maior: Devotions upon Emergent Occasions em MEDITATION XVII

Na versão original em inglês arcaico (supostamente):
No man is an Iland, intire of itselfe; every man is a peece of the Continent, a part of the maine;
if a Clod bee washed away by the Sea, Europe is the lesse, as well as if a Promontorie were, as well as if a Manor of thy friends or of thine owne were; any mans death diminishes me, because I am involved in Mankinde;
And therefore never send to know for whom the bell tolls; It tolls for thee.

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