
A maioria de nós já precisou digitar aqueles conjuntos de letras e números que nos são apresentados para que validemos algum procedimento na internet.
Sempre achei o sistema, que se chama CAPTCHA, genial (embora às vezes chato!) porque o conjunto de letras e números "desenhados" ou "distorcidos" só consegue ser interpretado por humanos e, desse modo, evita que os robôs validem endereços ou se cadastrem em sites.
O que eu fiquei sabendo hoje é que o inventor do sistema, o guatemalteco Luis Von Ahn, que é tido como uma das mentes mais brilhantes da atualidade, juntamente com uma equipe de outros brilhantes desenvolvedores da Carnegie Melon University, se constituem em gênios ainda maiores ao aperfeiçoar o sistema.
Vamos ligar as coisas. A Google tem um projeto de digitalização de livros "Google books", o que é feito através do escaneamento de imagens das páginas e reconhecimento dos caracteres através de uma classe de software chamada de OCR (Optical Character Recognition). Por outro lado o Captcha usa interpretação humana para transformar imagens em texto.
O aperfeiçoamento do CAPTCHA, que é chamado RECAPTCHA e já é propriedade da Google desde 2009, aproveita aquelas palavras que não conseguiram ser interpretadas corretamente pelo OCR durante a digitalização de livros e as envia junto com uma outra que servirá para identificar o digitador como humano. Ao enviar duas palavras para que o internauta digite, a primeira o identifica como humano e a segunda, após múltiplas checagens, automaticamente preenche o texto que não havia sido anteriormente identificado pelo OCR. Desse modo, sem saber, estamos colaborando com o processo de digitalização de livros pelo mundo afora.
Para saber mais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário