Dia do circo

Conforme li no site do IBGE:
"Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.
Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir."

Fica aqui registrada minha despretenciosa homenagem a todos os profissionais de circo que povoaram a minha infância, seja em circos de verdade, seja pelos programas de TV, seja nos hematomas que ganhei tentando um dia imitá-los.

Quem na minha faixa de idade não riu e se emocionou com o Arrelia, o Pimentinha, Piolin, Carequinha e tantos outros palhaços anônimos que eram a alegria da criançada nas matinês de Domingo?

Quem nunca se admirou com os malabares, com as trapezistas diáfanas, com as mágicas impossíveis?!

Com força dos acrobatas, com a coragem do domador e com a audácia dos motociclistas do Globo da morte?

Nos pequenos e grandes circos, de lonas majestosas ou remendadas, com a introdução da indefectível bandinha e ao som de "Respeitável Público" lá vamos nós, ainda agora, transportados de imediato para o mundo mágico onde não valem as leis da física, e onde se pode viver sem culpa todas as fantasias lúdicas, e em muitos casos naqueles tempos de infância, politicamente incorretas.

Muito obrigado aos profissionais do circo!
De algum modo, incerto e impossível de ser verbalizado, há dentro de mim, um pouco de cada um daqueles que eu vi atuando.

Eu sei que os tempos são outros, muito mais difíceis. Mas um outro ponto admirável a ser destacado, é a persistência e o compromisso de vida que todos esses profissionais mantém em fazer a alegria da pláteia.

O circo é eterno e com certeza ainda continuarei rindo e me emocionando, assim como meus netos, bisnetos e todos os que ainda estão por vir.

Viva o circo!