Outro dia numa das comunidades que frequento no orkut, li uma frase muito legal que dizia
“Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e se esquecem da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta." (sic).
De fato a falta de civilidade generalizada que eu tenho visto é de estarrecer. Não passa um dia em que eu não veja uma mostra de má educação explícita, ou no trânsito, ou na vizinhança, ou pela TV. Aliás a minha vizinhança é um microcosmo da falta de civilidade mas vou deixar isso para uma outra postagem.
Tenho acompanhado a campanha da TV Globo pela recuperação dos rios de São Paulo inspirada pelo que aconteceu na Coréia do Sul em Seul. Muito legal! O prazo em que as coisas aconteceram por lá foi bastante curto. Chego a ter esperanças de que poderia viver para ver a mudança.
Só que resta um problema. A vontade política necessária para as mudanças tem que começar em paralelo com a melhoria da educação do povo e isso na Coréia não aconteceu em 3 anos. Levou toda uma geração.
Será que por aqui poderíamos fazer diferente? Em quanto tempo será que conseguiremos fazer com que o povo deixe de jogar bitucas de cigarro e garrafas PET na rua (para falar o mínimo) como se o lixo desaparecesse antes de tocar o chão?
É claro que isso é possível mas ninguém me tira da cabeça que a atual geração de mal-educados já está perdida.
O Lula está tirando gente da favela mas não está dando condições para que a favela saia da cabeça deles. Muitos senadores olhando para o próprio umbigo e achando que este é o “melhor senado da república” (né,Mão Santa!!!) enquanto gastam o nosso dinheiro praticando homenagens, discursando poesias para uma platéia de cadeiras vazias, e vivendo numa pseudo realidade de medidas inócuas e corporativismo nojento.
Para que os filhos tenham alguma chance, primeiro os professores precisam eles próprios serem reeducados e depois, aqueles que se mostrarem capazes de tão elevada missão, precisam ganhar muito bem e ter excelentes condições de trabalho. E isso não vai ser tão rápido! Aliás, que tal se os professores ganhassem tanto quanto os nossos políticos?
Só depois dessa primeira fase é que nossos rios, parques, jardins, ruas e todos os locais públicos e privados terão a chance de continuarem limpos e bonitos de verdade.
Eu particularmente acho que o custo disso tudo, ainda assim, será muito menor do que o custo social de se manter a situação atual. E isso sim, depende de vontade política.
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