Enfim, estamos quase chegando ao 1º de Janeiro de 2015, dia
do ano novo, ou como diziam meus avós, dia do “ano bom”.
No fundo, no fundo, nada mais do que uma outra convenção,
dessas que servem para marcar um momento e provocar reflexões. Nesse dia os romanos comemoravam o dia de
Janus, o deus dos portais, conhecido também como deus dos inícios, das
mudanças, das decisões.
Era representado
por uma imagem de duas faces, e que por isso conseguia olhar, ao mesmo tempo, para o futuro e para o passado.
Talvez, esse seja de fato um bom dia para se começar o ano.
Muitas metáforas podem sair dessa antiga
comemoração.
É nesse primeiro dia do ano que abrimos um portal, novinho
em folha, para um caminhar de mais 365 dias por caminhos, que se não são
completamente novos porque foram pavimentados (ou entulhados) no passado, são
ainda assim desafiadores no sentido em que à cada dia poderemos refazer as
nossas trilhas, encontrar novos amigos, novos companheiros de viagem, novos
acolhimentos, mas também novos dragões a serem dominados.
O dia de Janus também é um bom dia para exercitar o nosso
olhar para o passado e filtrar as nossas experiências, tirando delas o peso
desnecessário, mas registrando o aprendizado que poderá nos servir de bússola
no novo ciclo.
Sigamos leves para o caminho ainda inexplorado. Em nossa
bagagem, vamos substituir o peso das listas de resoluções e das boas intenções
(que muitas vezes são apenas hipocrisias bem disfarçadas), por um pouco mais de flexibilidade e
improvisação. Se tivermos que buscar
algo, busquemos a relevância. No final de cada dia, nem sempre teremos 100% do
que planejamos, visto que somos influenciados por todos os que estão à nossa
volta, e que nem sempre estarão indo ou desejando ir para o mesmo lado, mas
orgulhemo-nos de cada realização não importa o tamanho.
O que eu desejo de fato é que, todos vocês meus amigos, no
dia 31/12/15 possam olhar para o caminho trilhado, respirar aliviados, e ter a
certeza que fizeram o seu melhor.
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