O nome "Gran Circo" exprime bem a maneira como penso.
Aparentemente caótico, mas muito planejado, às vezes irônico mas sobretudo divertido.
Não esperem só palhaçadas.
Críticas e manifestações humanas em geral terão lugar garantido no picadeiro.

Agora vamos ver como os domadores e palhaços que moram entre as minhas orelhas irão se comportar!



18 fevereiro 2015

Nossa nova classe média

Acabei de ler que uma Comissão de especialistas da Secretaria de Assuntos Estratégicos, definiu que a nova classe média é integrada pelos indivíduos que vivem em famílias com renda per capita (somando-se a renda familiar e dividindo-a pelo número de pessoas que compõem a família) entre R$ 291 e R$ 1.019.

http://economia.terra.com.br/,0718490b3f731410VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

É ridículo! Comissão formada por especialistas (???) da Secretaria de assuntos estratégicos (???).
Evidentemente temos problemas em definir o que são especialistas e o que é estratégia.
Querem nos fazer engolir um acadêmico que mal fala português direito, como o mais ilustre dos professores de Harvard e o cara que conhece tudo sobre o Brasil, de modo que é a pessoa certa para a tal secretaria de assuntos estratégicos.   Ora!  há piadas melhores!

E logo na primeira notícia que leio sobre uma intervenção do pessoal chefiado por ele, vem essa pataquada!

Mais uma evidência de que o nosso governo é composto só por professores de Deus, ignora o mercado e decreta o que é e o que não é. Estatística então, só quando é conveniente.

Quer dizer então que uma família composta por duas pessoas cujo ganho somado é de R$ 600,00 mensais já é classe média. 
É isso mesmo? Não ganha nem o salário mínimo, a renda sequer dá para pagar o aluguel de um barraco e a condução pro trabalho, mas já pode ficar feliz porque é classe média.
Parabéns governo brasileiro! Daqui a algumas gerações, vamos morar em cortiços e agradecer pelos "cumpanheros".

Só para constar, as definições de baixa classe média da ABEP (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa) no final do ano passado já eram maiores em 2,6 vezes o que o governo definiu agora.

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