Realmente estamos vivendo tempos estranhos.
Instituições que deveriam ser sustentáculos para a
edificação da fé, agora só querem se garantir financeiramente. Explico, pedindo
desculpas por não ser mais explícito, visto que as coisas ainda estão por
acontecer e eu não quero causar ruído desnecessário.
A Thais foi contratada para cantar em um casamento
em uma dessas próximas semanas. Ajustado o cachê, contrato assinado, repertório
escolhido, ensaios com a banda realizados. Parece que está tudo certo, né? SQN
Eis que sem bençãos e nem música de violinos ao
fundo, ela recebe um whatsapp da igreja (eu disse IGREJA), em que alguém se
identifica como do financeiro da dita, pedindo os dados para enviar um boleto
de cobrança de uma taxa para que ela e banda pudessem tocar no casamento.
As primeiras frases da resposta da Thais foram:
"Isso é uma pegadinha? Você jura que está querendo que eu pague para
trabalhar?" Apesar da delicadeza dela, algumas frases é melhor não
reproduzir, hehehe
Uma das características que eu mais admiro nela é o
fato de que ela só aceita contratos em que haja uma sintonia, empatia, um clima
legal com os noivos, e com os outros fornecedores, justamente para que esse dia
não seja estragado por questões menores, ou interferências de terceiros.
E daí, acontece isso - que felizmente parece estar
resolvido, sendo a tal igreja devidamente enquadrada no seu papel.
Fico impressionado com a cara de pau de certos
“empresários da religião” (que não são poucos), que além dos dízimos e
contribuições compulsórias, ainda tentam emplacar a venda casada da benção,
impondo os seus próprios músicos, floristas, e sei lá mais o que. E tentando
cobrar de qualquer modo, até dos fornecedores, no caso dos noivos não aceitarem
as imposições.
O mercado da fé (ops! da má fé) está cada vez mais
escancarado.
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