Agora mesmo estamos no meio do tiroteio midiático sobre a indicação de um nome para o STF. Se o cara é bom, se B está baixando as calças para o Centrão, se é um erro? E nós aqui, a essa altura do campeonato, só assistindo o show da política de várzea nacional, seja vaiando ou aplaudindo, mas como meros espectadores.
Sabe porque isso continua acontecendo? De novo e de novo?
Porque estamos nos preocupando com o personagem errado.
Sem querer passar pano, é preciso que fique claro que o
Bolsonaro não joga sozinho. Aliás, parece que ele está jogando contra treze. Onze
são juízes que vão mudando as regras conforme seus interesses e os outros dois
querem ser os donos da bola (e da$ bolada$).
E os demais do “congresso” só estão lá pelo troca-troca (com algumas
raras e boas exceções).
Muito criticamos as regras do jogo, a infinidade de partidos
(que só querem dinheiro), as regalias, as mamatas, e o mau uso da coisa pública
por parte desse bando de marginais engravatados, e reclamamos que nada mudará
porque são eles que fazem as regras.
Entretanto, podemos começar a mudar o Brasil para valer a
partir de Novembro, e é muito fácil.
Como diz um velho ditado popular: Precisamos matar no ninho
aquilo que nos incomoda. No sentido de não deixar que o mal se desenvolva.
Pois é, nessa eleição, siga as cinco regras abaixo para
eleger um candidato, e garanta um Brasil melhor para seus filhos:
a)
Não vote em ninguém que esteja escondido atrás
de um apelido: Zé da perua; Carlinhos do farmácia; Tio da escolinha. Candidato deve ter nome e sobrenome. E
ponto!
Se seus nomes não são suficientes para que se elejam, não merecem ser eleitos.
Simples assim!
b)
Não vote em ninguém que apareça representando
uma profissão ou uma corporação: Pastor
Juca; Dr. Pancrácio; Asdrúbal do Sindicato; Maria do SUS; Sargento Pincel;
Pastor Ádélio. Quem quer se eleger assim
já está sinalizando que quer vantagens ou que vai oferecer vantagem a um grupo. Profissões ou títulos não definem o caráter
de ninguém.
c)
Candidatos a reeleição. Para esses é fácil. Vamos botar essa turma
para trabalhar. Não reeleja ninguém. Nem vereadores e nem prefeitos. Esses já mentiram para você, não lhes dê uma
segunda chance.
d)
Filho ou parente de político com mandato. Cuidado. Esses já tem vícios de família. Não vão querer mudar nada.
e)
Candidatos que se apresentem com qualquer nome
aposto ao seu: João “Honesto” da Silva; Cornélio “Bolsonaro” de Oliveira; João “Lula”
Cardoso. Esses já estão dizendo que não
tem programa. Só querem passar por amigos do rei.
E independente dos nomes. Preste atenção em suas
plataformas. Tem gente que anda
prometendo que vai até revogar a Lei da Gravidade. Procure saber quais são as reais atribuições
e limitações de seus cargos.
A nossa faxina da política nacional segue a regra básica:
Pense globalmente, aja localmente. Dito
de outro modo, se quisermos que o Brasil se arrume, precisamos começar
arrumando o nosso quintal. Foi porque
não fizemos isso antes que temos essa escumalha dirigindo os nossos destinos.
Só não deixe de votar. Ao contrário do que alguns ainda acreditam
votos nulos, brancos e ausências, não contam. Você só estará deixando que outros
decidam por você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário